Primeira observação documentada de transmissibilidade hereditária do Câncer – O feito se deve ao médico especializada em oftalmologia, Hilário Franco de Gouveia.
O periódico médico Archivos Brasileiros de Medicina passa a publicar a “Seção permanente do cancro”, dirigida pelo médico Álvaro Ramos. É o primeiro espaço editorial voltado exclusivamente para o tema.
Francis Peyton Rous respalda científicamente a teoria viral do câncer.
Criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP). Surgimento da primeira instância de saúde pública com ações direcionadas ao câncer: a Inspetoria da Lepra, Doenças Venéreas.
Inauguração do Instituto do Radium, de Belo Horizonte.
Inauguração do Instituto de Câncer Dr. Arnaldo, em São Paulo.
Realização da Semana do Câncer, pela Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. O evento foi realizado entre 4 e 10 de novembro em conjunto com a Academia Nacional de Medicina e congregou um grande número de médicos interessados na doença.
Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP).
Realização do I Congresso de Câncer no Rio de Janeiro (24 a 30 de Novembro de 1935). Surgimento das primeiras propostas para a organização de uma rede de atuação nacional contra o câncer.
Reformulação do Ministério da Educação e Saúde Pública.
LEI N.º 378, DE 13 DE JANEIRO DE 1937Criação do Centro de Cancerologia do Distrito Federal, embrião do que viria a ser o INCA.
Inauguração do Centro de Cancerologia do Distrito Federal, no Hospital Estácio de Sá.
Criação do Serviço Nacional de Câncer (SNC).
Criação do Serviço da Cruz Vermelha, anexo ao Hospital de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Minas Gerais, sob a direção do médico Clóvis Salgado. O Serviço foi o primeiro no estado de Minas Gerais a utilizar a colposcopia no diagnóstico do câncer do colo do útero.
Publicação da primeira tese sobre colposcopia no Brasil: “Sobre o valor prático da colposcopia”, da autoria de João Paulo Rieper, discípulo direto do médico alemão Hans Hinselmann, o criador do método.
– Publicação da primeira tese sobre citologia no Brasil: “Novo método de diagnóstico precoce do câncer uterino”, da autoria de Vespasiano Ramos, médico do Instituto de Ginecologia, no Rio de Janeiro.
Inauguração do Hospital Aristides Maltez em Salvador / BA, como órgão técnico da Liga Baiana Contra o Câncer.
Aprovação do estatuto do SNC. O Centro de Cancerologia é transformado em Instituto de Câncer. Estrutura do SNC: Instituto de Câncer; Seção de Organização e Controle e Seção Administrativa. Diretor do Instituto: Dr. Alberto Lima de Morais Coutinho.
Transferência do SNC para o Hospital Gaffrée Guinle.
O Serviço Nacional de Cancerologia começou a editar seu periódico. A Revista Brasileira de Cancerologia (RBC)
Criação do Ambulatório Preventivo do Câncer Ginecológico, no Instituto de Ginecologia (IG), órgão da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil no Rio de Janeiro. O Ambulatório foi pioneiro na utilização das ferramentas de diagnóstico do câncer do colo do útero no Brasil: citologia e colposcopia.
VI Congresso Internacional de Câncer, realizado em São Paulo com a participação de médicos e cientistas norte-americanos e soviéticos, que discordam sobre os malefícios do fumo.
Criação da Fundação das Pioneiras Sociais.
Inauguração, em 21 de novembro de 1957, no Rio de Janeiro, do Centro de Pesquisas Luiza Gomes de Lemos, da Fundação das Pioneiras Sociais. O principal objetivo deste Centro era promover o atendimento ambulatorial para prevenção e detecção precoce do câncer ginecológico e da mama.
Inauguração do prédio do Instituto de Câncer na Praça da Cruz Vermelha, em um prédio amplo e bem aparelhado.
Sarah Kubitschek recebe o I Prêmio Internacional de Citologia do Câncer, por sua atuação e liderança na educação para o combate ao câncer feminino e por ter criado o Centro de Pesquisas Luiza Gomes de Lemos. O prêmio foi concedido pela Sociedade Panamericana de Citologia do Câncer.
Pelo Decreto nº 48.543, de 19 de julho de 1960, o presidente Juscelino Kubitschek aprova o Estatuto da Fundação das Pioneiras Sociais e dá outras providencias.
Reconhecimento oficial do Instituto Nacional do Câncer pelo Decreto nº 50.251 de 1961.1968
Inauguração oficial da Campanha Nacional de Combate ao Câncer.
Criação do primeiro Programa de Controle de Câncer Cervical, em Campinas, sob a liderança do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Criação do Instituto São Camilo de Prevenção e Tratamento de Câncer Ginecológico.
Inauguração do Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas em Obstetrícia e Ginecologia (IBEPOG).
Fundação da Escola de Citopatologia, no Centro de Pesquisas Luiza Gomes de Lemos. Primeira iniciativa para a formação de técnicos qualificados para a leitura das lâminas de exames citopatológicos, em especial do teste de Papanicolaou.
Realização do I Congresso Brasileiro de Citologia, no Rio de Janeiro.
Em 1968 foi realizado o III Congresso Internacional de Citologia, no Rio de Janeiro
Cessão do INCA à Fundação Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, saindo da órbita do Ministério da Saúde.
Mudança na denominação do SNC que, por meio do Decreto nº 66.623, passa a ser denominado Divisão Nacional do Câncer.
Recondução do INCA ao Ministério da Saúde. Lei nº 5.734 de 16/11/1971.
Elaboração do Programa Nacional de Controle de Câncer (PNCC), pelo Ministério da Saúde.
Início da campanha “Prevenção do Câncer Ginecológico ao Alcance do Médico do Interior”, organizada pelo Centro de Pesquisas Luiza Gomes de Lemos, em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Construção do Hospital Santa Rita, anexo ao Centro de Pesquisas Luiza Gomes de Lemos.
Extinção da Divisão Nacional do Câncer e criação da Divisão Nacional de Doenças Crônico-Degenerativas (DNDCD), que compunha a Secretaria Nacional de Programas Especiais (SNEPS).
O INCA passa a ser gerido conjuntamente pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Assistência e Previdência Social.
Mudança no nome do conjunto hospital-ambulatório do Centro de Pesquisas Luiza Gomes de Lemos, que passa a se chamar Centro de Ginecologia Luiza Gomes de Lemos, local de realização de atividades cirúrgicas e ambulatoriais de assistência a mulheres.
Transferência para o INCA das atividades até então exercidas pela DNDCD, por meio da Portaria nº 92. Detalhar a informação.
Criação do Grupo Assessor para o Controle do Tabagismo (GACT) pelo Ministério da Saúde.
Assunção do Programa Nacional de Combate ao Fumo pelo GACT, programa anteriormente oficializado pela Associação Médica Brasileira em 12 de agosto de 1979
Criação da Semana Nacional de Combate ao Fumo, instituindo o dia 29 de agosto como o “Dia Nacional de Combate ao Fumo”, por meio da Lei Federal N° 7.488/86.
Criação da Semana Nacional de Combate ao Fumo, instituindo o dia 29 de agosto como o “Dia Nacional de Combate ao Fumo”, por meio da Lei Federal N° 7.488/86.
Criação do Programa de Oncologia (Pro-Onco).
Promulgação da nova Constituição do Brasil, que confere ao INCA a responsabilidade de elaborar as políticas de controle do Câncer no país.
Criação do Dia Nacional de Combate ao Câncer.
Criação do Serviço Terapêutico Oncológico, renomeado para Hospital do Câncer IV, em 2004.
Transformação do Programa Nacional de Combate ao Fumo em Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), sob a coordenação do INCA.
Instituição do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Lei no. 8080, que ratifica a responsabilidade do INCA quanto à elaboração de políticas de controle do Câncer no país.
Extinção da Fundação das Pioneiras Sociais, pelo Decreto nº 370, de 19 de dezembro de 1991.
Novo regimento do Ministério da Saúde, passa a atribuir ao INCA a função de órgão assessor, executor e coordenador da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer. Este regimento foi mantido pelos decretos de 1998 e 2000.
Criação da Fundação Ary Frauzino para Pesquisa e Controle do Câncer (FAF) – atual Fundação do Câncer -, entidade filantrópica de direito privado, que presta assistência social e é dotada de autonomia patrimonial, administrativa e financeira.
Incorporação do Hospital de Oncologia (do extinto Inamps) ao Instituto Nacional de Câncer sob a denominação de Hospital do Câncer II (HC II).
Criação do Conselho Consultivo do INCA (Consinca), responsável pela discussão e proposição de normas para a assistência oncológica, no âmbito do SUS. (Portaria nº 117, de 10 de novembro de 1992)
Incorporação do Hospital e Centro de Pesquisas Luiza Gomes de Lemos, da Fundação das Pioneiras Sociais, ao Instituto Nacional de Câncer, por meio da Portaria nº 968, de 10 de setembro de 1992, sob a denominação de Hospital do Câncer III (HCIII).
Criação da Casa Ronald McDonald, através de parceria entre o INCA, o McDonald’s e a AACN (fundada em 1992 – Associação de Apoio à Criança com Neoplasia).
A Coordenação Nacional de Controle do Tabagismo do INCA, responsável pelo PNCT, recebe da OMS a medalha “Tabaco ou Saúde”. Esta condecoração foi a primeira feita a um programa do gênero na América Latina.
Aprovação da Lei Federal 9.294/96, conhecida como “Lei Elias Murad”, que proibiu o fumo em recintos coletivos (públicos ou privados, exceto em locais destinados a esse fim) e que regulamentou a propaganda de cigarros, bebidas e remédios.
Lançamento do projeto piloto Viva Mulher, pelo INCA, voltado para a prevenção e controle do Câncer do colo do útero em cinco localidades.
Lançamento da campanha (fase de intensificação) do “Viva Mulher”, pelo Ministério da Saúde, voltado para a prevenção e controle do Câncer do colo do útero em todo o país.
Eleição do Brasil para sede oficial do “Dia Mundial sem Tabaco”, celebrado pela OMS.
Realização do 17º Congresso Mundial de Câncer, promovido pela União Internacional contra o Câncer (UICC), no Rio de Janeiro, nos dias 23 a 28 de agosto.
O Ministério da Saúde institui o Programa Nacional de Combate ao Câncer de Colo do Útero através da Portaria GM/MS nº 3040/98. (21 de Junho de 1998)
Criação, pelo INCA, do Conselho de Bioética (ConBio), que discute as questões morais e filosóficas da assistência oncológica médico-hospitalar.
Lançamento da fase de consolidação do “Viva Mulher”.
A Portaria nº 788/99, de 23 de junho de 1999 transfere para o INCA a coordenação do Programa Nacional de Combate ao Câncer de Colo do Útero. A Portaria nº 408, de 30/08/1999 institui o Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO).
Lançamento da 2ª fase de intensificação do “Viva Mulher”.
O Programa Nacional de Controle do Tabagismo, coordenado pelo INCA, é incorporado à rede do Sistema Único de Saúde (SUS), na linha de baixa complexidade.
Crise político-administrativa do INCA.
Implantação do modelo de gestão participativa e compartilhada. Ampliação da composição do Consinca, com a incorporação de representantes da ABRASCO, do COSEMS, do CONASEMS, da ABRAHUE e de usuários do SUS.
Lançamento do Documento de Consenso do Câncer de Mama.
Ampliado o acesso à abordagem e ao tratamento do tabagismo para a rede de atenção básica e de média complexidade do SUS.
Publicação da Portaria no. 2439, que institui a Política Nacional de Atenção Oncológica e reconhece formalmente o Câncer como problema de saúde pública.
Ratificação pelo Brasil da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), tratado internacional cujos signatários assumem o compromisso da construção de uma Agenda de Estado visando a prevenir e reduzir o consumo de tabaco, a dependência da nicotina e a exposição à fumaça do tabaco.
Lançamento do “Pacto pela Saúde”.
Lançamento do “Programa Mais Saúde: Direito de Todos, 2008-2011”.
Em dezembro de 2008 o Ministério da Saúde institui o SISMAMA (Sistema de Informação do Câncer de Mama)
Encontro Internacional sobre Rastreamento do Câncer de Mama.
Lançamento do plano de fortalecimento do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama, em Manaus.
Lançamento do Programa Nacional de Qualidade da Mamografia.
De modo independente, Tage Anton Ultimus Sjogren e Thor Stenbeck tratam com sucesso o câncer de pele.Posteriormente, Thor Stenbeck desenvolve técnica referida como terapia de radiação fracionada, que é a base do tratamento ainda hoje utilizado.
Criação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) na “2ª. Conferência Internacional da Organização dos Estados Americanos”, sendo considerada como o organismo regional especializado em saúde do Sistema Interamericano .
Revolta da Vacina
Carlos Chagas descobre o Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença que leva o seu nome
Francis Peyton Rous respalda científicamente a teoria viral do câncer.
Abraham Salomon usa amostras de tecido de mastectomias para desenvolver conhecimento sobre o câncer de mama com uso de raios X.
Theodor Boveri propõe a Teoria da Mutação Somática do Câncer.
Início da Primeira Guerra Mundial.
Katsusaburo Yamagiwa - Creative Commons
Fim da Primeira Guerra Mundial
Conferência de Paz de Paris, Fundação da Liga das Nações.
Johannes Andreas Grib Fibiger recebe o prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina, por seu trabalho que relacionava a presença de nematódeos ao câncer em ratos.
George Papanicolaou divulga os resultados de sua pesquisa sobre o diagnóstico do câncer de colo útero com o esfregaço vaginal.
Descoberta da penicilina
Descoberta do Estrogênio
Revolução de 30 e início da Era Vargas
Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP).
Evarts Ambrose Graham e Jesse Jacob Singer realizam a primeira remoção cirúrgica bem sucedida de um carcinoma do pulmão.
Instauração do “Estado Novo”
Reformulação do Ministério da Educação e Saúde Pública.
Charles Brenton Huggins descobre os hormônios necessários para o desenvolvimento de certos tipos de câncer. Recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1966.
Início da Segunda Guerra Mundial.
Saul Hertz usa iodo radioativo para tratar câncer da tireóide.
Charles Brenton Huggins usa hormônio sintético para tratar câncer de próstata e demonstra que algumas células cancerosas de mama e da próstata são hormônio-dependentes.
George Papanicolaou publica, em co-autoria com Herbert Traut, o livro “Diagnosis of Uterine Cancer by the Vaginal Smear”.
Desenvolvido o primeiro acelerador linear de elétrons para a terapia de radiação.
Fim da Segunda Guerra Mundial.
Fundação da Organização das nações Unidas (ONU).
Louis Goodman e Alfred Gilman usam mostarda nitrogenada, um agente derivado de um gás mortal empregado durante a II Guerra Mundial, para tratar um paciente com linfoma não-Hodgkin. Os pesquisadores publicam relatório que demonstra, pela primeira vez, que a quimioterapia pode induzir a regressão do tumor.
Sydney Farber usa um derivado de ácido fólico para inibir a leucemia linfocítica aguda em crianças.
Fundação da Organização Mundial da Saúde
RICHARD DOLL e BRADFORD HILL publicam artigo no British Medical Journal relacionando o fumo ao câncer de pulmão.
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, são publicados estudos que confirmam a conexão entre tabagismo e câncer de pulmão.
Criação do Ministério da Saúde.
James Watson e Francis Crick publicam artigo sobre a estrutura helicoidal do DNA.