O câncer é a principal causa de morte no mundo desenvolvido e a Organização Mundial da Saúde estima, para o ano 2020, em todo o mundo, a incidência 16 milhões de casos novos, a maior parte deles nos países menos desenvolvidos. No Brasil, os tumores malignos já se apresentam em segundo lugar na tábua de mortalidade.
Quase à mesma proporção em que crescem os números da doença, também se multiplicam os saberes e tecnologias relacionados à sua compreensão e controle. Assim, nas sociedades contemporâneas, o câncer se tornou um objeto complexo, um híbrido de aspectos biológicos, epidemiológicos, econômicos e socioculturais, a demandar o esforço sinérgico de variadas linhas de investigação.
Essas diferentes dimensões da doença foram analisadas no Seminário "Câncer, Mulher e Saúde Pública: diferentes olhares", na perspectiva das ações relacionadas ao seu controle. A partir de análises históricas, sociológicas e de políticas de saúde, o objetivo é contribuir para uma melhor compreensão da prevalência, no Brasil, de dois expressivos problemas de saúde femininos, os cânceres do colo do útero e de mama.
Os palestrantes que participaram do evento, realizado na Fundação Oswaldo Cruz em dezembro de 2010, foram: Luiz Carlos Zeferino – Unicamp, Cláudio Noronha – Inca / MS, Yolanda Eraso – Oxford Brooks University / UK, Ilana Löwy – Centre de Recherche Médecine, Science et Societé / FR, e Sahra Gibbon – Post-Doctoral Research Fellow / Wellcome Trust / UK.
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